Albert Clayton nasceu em 24 de fevereiro de 1895, na Inglaterra. Casou-se com Edith May. Logo em seguida o casal foi recomendado ao serviço missionário. Desta união, nasceram três filhos: Peter, Mônica e James Clayton.
No início da
década de 1920, Albert Clayton e família se uniram ao missionário Eric Harold
Barker no serviço de evangelização em Ilhavo, Portugal, em casa alugada, onde trabalharam aproximadamente dois anos em companhia do irmão português Luiz
Sapateiro.
O ano de 1925
representa o início de uma nova fase e diferente no ministério do casal
Clayton, quando partem do porto de Liverpool, Inglaterra, rumo ao Brasil, a
bordo do navio Darro, desembarcando no porto do Rio de Janeiro, juntamente com
os dois filhos mais velhos, no dia 06 de maio.
No Brasil, a
princípio, o casal Clayton se une ao Sr. McNair no serviço missionário na
região da Zona da Mata, entre os estados de Minas e Espírito Santo, mas logo
após essa fase de adaptação, fixa residência na região rural de Paty do Alferes,
estado do Rio de Janeiro.
A casa onde os
missionários moraram na região rural fica num local chamado Sertão dos Coentros,
próxima à Casa de Oração. Ali, à época, não tinha rede elétrica, e o Sr.
Clayton construiu um pequeno açude ao represar um rio próximo. Assim, já no fim
da década de 1930, a casa dos missionários e a Casa de Oração recebiam energia
elétrica gerada por esta pequena usina. Outro feito do Sr. Clayton no local,
foi abrir uma rua que dá acesso a parte de cima na região de Sertão dos Coentros,
economizando assim, alguns quilômetros em trajeto aos moradores da região e a
ele próprio, com sua inesquecível “Land Rover”.
A casa da
família Clayton era frequentemente visitada por muitos moradores da região que procuravam
remédios e auxílio para várias enfermidades, eram remédios homeopáticos que
traziam em certa quantidade da Inglaterra, para atender a demanda que, para este
fim, D. Edith ficava a frente no atendimento aos moradores.
Numa das
frequentes viagens da família à Inglaterra, a de 1967 foi marcada pelo
falecimento de D. Edith.
No ano de 1968, o irmão Albert Clayton preparava-se para voltar ao Brasil, onde havia deixado o coração. Dirigia-se ao consulado brasileiro em Glasgow, Escócia, a fim de regularizar os documentos para o seu regresso ao país, quando seu automóvel colidiu, levando nosso irmão a óbito. Sr. Albert Clayton foi promovido à Pátria Celestial aos 73 anos de idade.
Amado irmão Sinésio, como foi bom saber um pouco mais da história desse missionário inglês, que pelo que você relatou, esteve uns 40 anos em nosso Estado e ajudou na plantação de várias igrejas na região. Me hospedei nessa casa anos após sua partida quando ela já pertencia ao irmão Adilon (presbítero em Sertão) e sua esposa Catharina. A casa tinha pias e vasos sanitários trazidos da Inglaterra. Esse irmão também deu uma grande contribuição na parte dos hinos e cânticos pois possuía um órgão de pedal portátil, que levava nas reuniões na região. A Deus toda honra e toda glória!
ResponderExcluirLinda história, meu me chamo Romulo Rosa, sou neto do Sr.Odilon Rodrigues e Catharina Silva , filho de Alberto Rodrigues que teve o nome em homenagem ao Missionário que compraram o sítio do Sr.Alberto onde resido hoje.
ResponderExcluirPor muitos anos minha vó e meu avô fizeram os trabalhos sócias como evangelização e muitas das vezes cuidando de infermidades, minha vó fez 27 partos em casa.Tenho muito orgulho desta história.